Após seis meses em Portugal avalio como uma experiência importante no desenvolver das reflexões temáticas do mundo do trabalho e patrimônio industrial além da riqueza no compartilhar das vidas com profissionais de várias universidades. A estadia em Portugal abriu um campo de possibilidades concretas de
convivência e, uma grata surpresa foi a realização de entrevistas com estudiosos do tema do patrimônio
industrial, em universidades como: o Instituto de História
Contemporânea, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de
Lisboa, (UNINOVA – Prof. Jorge Custódio, Profa. Graça Filipe e Profa. Janaína
Bueno), Universidade do Minho (UNIMINHO – Prof. José Manuel Lopes Cordeiro e
Prof. Guilherme Pozzer), Universidade Autônoma de Lisboa (UNIAL- Prof. José
Amado Mendes), Universidade de ÉVORA – Prof. Maria da Luz Sampaio e Ana Cardoso
de Matos, Profa Maria Luiza da Biblioteca Nacional de
Lisboa e Luisa Brandão Tiago de Oliveira, do Instituto Universitário de Lisboa
(ISCTE-IUL) a pioneira em estudos sobre História Oral em Portugal.
No Brasil, em certa
medida, como em Portugal, esta discussão vem sendo realizada por alguns
estudiosos desta temática, na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP –Profa.
Cristina Meneguello), CPDOC- Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ – Prof. Paulo
Fontes), Universidade de São Paulo (USP- Beatriz Mugayar Kuhl), Universidade
Federal de São Paulo (UNIFESP – Manoela Rufinoni). Não foi possivel visitar a Universidade Federal do RS (UNIPelotas) para entrevistar a profa. Maria Leticia Z. Ferreira). De uma forma incipiente diversos
professores fazem esta reflexão nas salas de aula e fora delas. Nesta
perspectiva as entrevistas realizadas em Portugal e no Brasil, significam mais
uma ponte na busca de diálogo entre estes dois países com profissionais que
atuam nesta área de patrimônio Industrial em ambos os países.Em Portugal, realizei
09 (nove) entrevistas e a prática da pesquisa possibilitou conhecer algumas
experiências de patrimônio industrial na cidade de Lisboa como a antiga fábrica de conserva em Setúbal, além de visitar vários museus como Museu da Eletricidade, Museu da Água,etc. No Brasil, realizei quatro entrevistas (professores citados acima) e a ideia foi, na
cidade de Guarulhos/ São Paulo, conhecer melhor o Centro Municipal de Educação Adamastor, local da antiga fábrica de
tecidos, e em Sobral/Ceará conhecer a antiga fábrica de beneficiamento de
algodão onde há hoje o Instituto Escola de Cultura, Comunicação, Oficios e
Artes ECOA.
Estes organismos assumem
o desenvolvimento de atividades educacionais, de formação cidadã em antigos
espaços fabris, pois são equipamentos culturais pertencentes às administrações
dos respectivos municípios. Eis imagens dos espaços acima referidos:
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Centro Municipal de Educação Adamastor |
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Centro Municipal de Educação Adamastor |
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Centro Municipal de Educação Adamastor |
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Centro Municipal de Educação Adamastor |
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Instituto Escola de Cultura, Comunicação, Oficios e Artes ECOA. |
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Instituto Escola de Cultura, Comunicação, Oficios e Artes ECOA. |
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Instituto Escola de Cultura, Comunicação, Oficios e Artes ECOA. |
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Museu do Trabalho em Setúbal-antiga fabrica de Conserva |
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Museu do Trabalho em Setúbal |
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Museu do Trabalho em Setúbal
Mais uma vez agradeço a valorosa contribuição dos professores de Portugal e do Brasil que participaram das entrevistas, apoiando a iniciativa da pesquisa. Em especial minha orientadora Ana Cardoso que acompanhou diretamente todos os momentos do processo da pesquisa em Portugal.
Agradeço a Capes pela bolsa concedida, aos funcionários e Colegiado de História da Universidade Estadual vale do Acaraú pela compreensão e apoio durante a realização do estágio no exterior.
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